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Mostrando postagens de março, 2018

Exercícios sobre vírus - página 23 do livro didático

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5. A respeito dos vírus, pergunta-se:  a) Que argumentos você usaria para incluí-los entre os seres vivos?   Os vírus poderiam ser incluídos entre os seres vivos por possuírem material genético (DNA e/ou RNA), sendo capazes de transmitir suas características aos seus descendentes, e por apresentarem capacidade de evolução, tendo em vista que sofrem alterações ao longo do tempo, importante característica umaa vez que os seres vivos mais bem adaptados sobrevivem ao meio e conseguem garantir sua existência.  b) O biólogo norte-americano Peter Raven diz que “os vírus são mas noticias embrulhadas com um pouco de proteína”. Como você explica essa curiosa definição?  Os vírus necessitam obrigatoriamente de outras células vivas para sobreviver e se reproduzir, porém essa relação de parasitagem é prejudicial ao hospedeiro, já que os vírus alteram o funcionamento da célula. Logo, por nos causar doenças, os vírus são más notícias embrulhadas com proteína (capsídeo). 6. (UFS-SE

Vírus V

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Vírus V: Ser Vivo ou eterno Vilão? Há uma grande divergência em relação ao que devemos considerar os vírus; se são organismos vivos ou não.  O principal argumento que defende a ideia de que vírus são seres inanimados é que eles não são constituídos de células, a unidade primária da vida. Também não possuem metabolismo próprio, logo são incapazes de produzir suas próprias proteínas. Os defensores dos vírus como seres vivos, em contrapartida, argumentam que a capacidade de se reproduzir é um indicativo de vida, tal como nos seres considerados vivos pela biologia. Também observam-se linhas de evolução e mutações nos diferentes tipos de vírus, assim como nos demais seres vivos. Inclusive, vírus podem sofrer seleção natural e influências do meio, como quando se adaptam às respostas imunitárias de um organismo em um quadro de infecção. Alguns estudos apontam que vírus gigantes, conhecidos como mimivírus, podem ser infectados por outros vírus, levantando a questão de como um parasi

Vírus IV

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Vírus IV: Retrovírus e a Transcriptase Reversa Vimos que os vírus geralmente possuem ou DNA ou RNA, o que determina como eles agirão na célula hospedeira para tomar o controle do seu metabolismo. Os vírus RNA, conhecidos como retrovírus, funcionam de forma diferenciada quando invadem uma célula. Ao injetar a sua fita simples de RNA na hospedeira, utiliza uma enzima chamada transcriptase reversa (que é utilizada para a transcrição de DNA em RNAm em condições normais, processo reverso nos vírus) para formar a partir do seu genoma uma fita dupla completa de DNA viral. Com a transcrição do RNA em DNA, o material genético do retrovírus é então permanentemente incorporado ao genoma da célula, se fundindo com o DNA original. Esse processo possibilita a reprodução contínua do genoma viral e gera um crescimento gradual da quantidade de vírus nas células, muitas vezes assintomático, até que a infecção comece a se manifestar .

Vírus III

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Vírus III: Reprodução  Já foi dito que os vírus, por não terem metabolismo próprio, precisam de uma célula hospedeira para se reproduzir. Para isso podem entrar em dois ciclos, o ciclo lítico e o ciclo lisogênico.  No ciclo lítico, o vírus entra na célula hospedeira e rompe o capsídeo, liberando seu genoma. Se for um vírus DNA, seu material genético se misturará com o da célula, sendo transcrito e traduzido juntamente com o DNA da célula, que produzirá as proteínas do vírus. Quando as proteínas virais forem suficientes, o DNA viral será replicado e se organizarão novos vírus, que arrebentarão ou fragmentarão a célula e se espalharão para novas hospedeiras. No ciclo lisogênico, a primeira etapa é semelhante, com a infiltração do DNA viral no núcleo celular. Porém nenhum vírus é montado, e sim o genoma viral é multiplicado conforme a divisão natural da célula, podendo ficar adormecido. Quando as condições ambientais ou biológicas forem propícias, o DNA viral começará a produzir as

Vírus II

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Vírus II: morfologia   O material genético viral é protegido por uma cápsula de proteínas -próprias de cada vírus- denominada capsídeo, que é formada por subunidades proteicas chamadas capsômeros. A função principal do capsídeo é proteger o genoma viral e transportá-lo para outras células. Ao conjunto do genoma e do capsídeo dá-se o nome de nucleocapsídio. Os vírus podem, ainda, apresentar um envelope externo ao nucleocapsídio, formado com parte da membrana plasmática da célula hospedeira, que é "arrancada". Proteínas produzidas pelo vírus são imersas nessa camada lipídica bimolecular (como também no capsídeo para vírus não envelopados), servindo para identificação e fixação na célula hospedeira. As mais frequentes são a hemaglutinina -glicoproteína com função de ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira, endocitando-o- e a neuraminidase -enzima que "desconecta" os vírus replicados, liberando-os para invadir novas células. Os vírus podem ser analis

Vírus I

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Vírus I: introdução Os vírus, do latim virus, "veneno", são agentes biológicos microscópicos e acelulares. São parasitas intracelulares obrigatórios, pois para se reproduzir precisam necessariamente de uma célula hospedeira, fazendo do metabolismo dela - inclusive sua maquinaria de reprodução celular e síntese proteica - o seu, dominando o funcionamento da célula, fazendo-a trabalhar para a sobrevivência e multiplicação viral. Dá-se geralmente o nome de "vírus" para os agentes que infectam células eucariontes (com carioteca no núcleo), enquanto que "bacteriófago" aos agentes que parasitam procariontes (sem núcleo delimitado; domínios Eubacteria e Archaea).

Vírus VI

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Vírus VI: Viroses Humanas A palavra vírus tem sua origem do latim virus , veneno ou toxina; já que, na Roma Antiga, acreditava-se que que as pessoas infectadas estavam envenenadas, devido a similaridade dos sintomas. Em 1789, Edward Jenner - um médico inglês - ao pesquisar sobre a varíola percebeu que as vacas possuíam feridas similares as da varíola no úbere, e que as pessoas que estavam em contato com estas vacas não contraiam a doença. Jenner, então, decidiu pegar um pouco de pus de uma leiteira que estava com a varíola bovina e esfregou no braço de um menino de 8 anos, que acabou tendo febre e algumas lesões, mas não desenvolveu a doença. Algumas semanas depois, ao expor o menino à uma pessoa infectada, percebeu-se que ele não desenvolveu a varíola. Estava descoberta, então, a vacina, cujo termo vem de vacca (palavra latina para vaca).  As principais viroses humanas são:  Influenza  A influenza, também conhecida como gripe, é causada pelos vírus influenza (tipo A, B e

Categorias taxonômicas

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Domínio: Classificar os seres vivos é de extrema importância para o estudo dos organismos, pois podemos conhecer a sua história evolutiva e distribuição pelo planeta. Esse trabalho de classificação, chamado de taxonomia ou sistemática, era realizado principalmente pela análise de características anatômicas semelhantes, que indicavam um grau de parentesco entre os grupos. Atualmente, com o avanço dos estudos moleculares e análises de sequências de DNA, essa classificação pode ser realizada de forma mais aprofundada. Em 1977 adotou-se um novo sistema de classificação, proposto por Carl Woese. Ele propôs um modelo baseado em aspectos evolutivos a partir da comparação de sequências de RNA. Os seres vivos passaram, então, a ser classificados em três subdivisões principais, denominadas de domínios, um nível taxonômico superior ao nível de reino. Os três domínios existentes são: Archaea, Bacteria e Eukarya. Sendo a mais inclusiva das divisões taxonômicas