Cordados III - Anfíbios


ANFÍBIOS

Sistema Respiratório

Durante a vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Já quando adultos, como vivem em ambiente terrestre, passam a realizar a respiração pulmonar, que é pouco eficiente já que seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, sendo importante a respiração cutânea (trocas de gases com o meio através da pele). Por esse motivo a pele deve, necessariamente, estar úmida, já que os gases não se difundem em superfícies secas. Ela também é bem vascularizada e possui células superficiais com paredes finas que permitem a passagem do oxigênio para o sangue.

Reprodução

reprodução desses animais depende da água, sendo sexuada e por fecundação externa, podendo haver fecundação interna. Os ovos, sem casca (e por este motivo necessitam da água para proteger os ovos de radiação solar e choques mecânicos), possuem uma envoltória cápsula gelatinosa, só se mantendo vivos em meio aquático. Os machos em cópula despejam o liquido seminal sobre um longo cordão ou fileira gelatinosa (bainha) que envolve os óvulos na medida em que saem da cloaca da fêmea e se depositam no fundo da água parada. A fecundação dos anfíbios ocorre em água doce e por estarem protegidos pela água os ovos dos anfíbios não necessitam de anexos embrionários, como bolsa amniótica ou alantoide (o que difere os anfíbios de demais vertebrados terrestres, entre outros). Em alguns casos os óvulos são desenvolvidos em sacos vocais, em cavidades da pele dorsal, enrolados nas pernas, e algumas vezes podendo ser enovelados em milhares em plantas aquáticas.



Sistema Circulatório

A circulação desses animais é fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo  incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.   


Sistema Digestório

O sistema digestório desses animais começa pela boca, um tipo de fenda transversal que leva a uma cavidade bucal e, em seguida, à faringe. A língua dos anfíbios é presa por uma extremidade anterior e, dessa forma, é protáctil, possibilitando o movimento de projeção da língua para capturar o seu alimento. Na cavidade bucal é possível encontrar os orifícios respiratórios. Após a faringe vem o esôfago e depois o intestino, que culmina na cloaca. Uma curiosidade a respeito ao sistema digestivo dos anfíbios é que no céu da boca é possível encontrar dentes vomerianos, dentes que não são de verdade e tem a função de prender as presas.


Sistema Nervoso

O sistema nervoso é relativamente pouco desenvolvido. Os olhos se situam dos dois lados da cabeça e o campo de visão binocular é muito limitado (aquele em que se superpõem as imagens dos dois olhos para determinar com precisão distâncias e relevos). Em algumas espécies a pupila, que dispõe de grande capacidade de dilatação, apresenta-se como uma franja vertical, enquanto que, em outras, frequentemente apresenta forma circular ou de coração. Atrás dos olhos ficam as aberturas dos ouvidos, com a membrana do tímpano, mediante a qual são captadas as vibrações sonoras. Os anfíbios dispõem, no palato, de um órgão olfativo especial, denominado órgão de Jacobson, com o qual detectam suas presas, e que é muito desenvolvido nas salamandras.

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